EXPOSIÇÕES DE ARTE EM CURITIBA - 2013/2014

DOMINGO, 21 DE ABRIL DE 2013,
(DUAS HORAS) 
que se não fosse domingo, seria feriado,
afinal hoje é dia do descobrimento do Brasil, lá nos idos de 1500.

  Exposições: Escher e Ione Saldanha



Resolvi começar a saga das 40 HORAS DE ARTE pela exposição mais comentada do momento, A MAGIA DE ESCHER, que está em exposição do MON - Museu Oscar Niemayer.




Verdade seja dita: essa visita, havia programado para fazer na semana passada, junto com minha colega Enacir. Mas ela gosta de visitar exposição no fim da tarde. Marcou quatro horas, e eu fui... Fui, olhei o tamanho da fila, não a vi por ali, desisti e voltei prá casa. Queria ver a exposição, não cabeças e mais cabeças de todo mundo que resolveu visitar a mesma exposição, no mesmo dia e na mesma hora! Hoje, dez da manhã, descansada e faceira, pude ver o fotografar do jeito que gosto, com tranquilidade.

Em uma coisa, a exposição não fugiu à regra das mostras que tenho visto no Museu: a curadoria faz milagres e valoriza o produto. Antes mesmo de chegar na exposição, foram montadas as instalações de ilusão ótica de Escher, onde os visitantes podiam entrar e tirar fotos curiosas. Mesmo àquela hora da manhã, fez bastante sucesso, principalmente entre os jovens. 



A exposição é grande, tem muitas gravuras de ESCHER, várias ampliações de parede inteira, e fiz várias fotos. Mas o que mais gostei (claro!), foi o trabalho em escultura/tridimensional, que de brinde ainda me renderam boas fotografias. De autoria do próprio ESCHER, estavam duas pequenas "bolas", inteiras com relevo, protegidas por uma redoma de vidro.




A exposição mescla a mostra das gravuras de ESCHER, com uma releitura tridimensional (há, inclusive, um vídeo das obras do artistas em 3D). Duas montagens chamaram minha atenção, sendo a primeira uma escada, onde a gravura foi aplicada nos degraus. Segue fotos:



 





















 
Outro jogo de imagens interessantes, foi feita com um olho e espelhos. Neste, tive ajuda de um garoto curioso. Ele permaneceu olhando a instalação, enquanto eu (e depois, também seu pai) a fotografávamos. O resultado ficou interessante. Obrigada, menino desconhecido!






Também passei por mais duas exposições. 






Uma, era de IONE SALDANHA - O TEMPO E A COR. Um trabalho bonito, embora não seja o tipo de arte de que mais gosto (além disso, fiquei com a sensação de que já tinha visto o trabalho desta artista, acredito que o mesmo, em outra exposição no MAC, talvez um ou dois anos atrás. Depois vou verificar).










Prá terminar o passeio, fui espiar as novas aquisições do museu. Destaque para uma marinha de Calderari, feita sobre eucatex (e não sobre tela, como costumam ser as marinhas de Calderari), e um quadro do João Osório. Gostei.





SEGUNDA, 01 DE JULHO DE 2013,
(MEIA HORA)
Hora de fazer oficina de Intervenções Artísticas.
Comecei visitando a exposição da IVANE CARNEIRO, instalada em uma sala da galeria do TUC.
Vão as fotos... mas não entendi o trabalho (arte contemporânea, né?), então vou comentar DEPOIS que tiver feito a oficina.
Curitiba, 2013, fachada da galeria do TUC

Galeria do TUC, entrada da sala de exposição

Exposição AO CUBO, visão macro

Exposição AO CUBO, detalhe


Exposição AO CUBO, detalhe


QUINTA, 04 DE JULHO DE 2013,
(DUAS HORAS) 
Exposição FUNDIÇÃOARTÍSTICA NO BRASIL
Sesi Cultura, Centro Cultural


Uma exposição muito bonita, quase uma miniatura da Valentim a Valentim (tem peças daquela exposição, inclusive. Gostei de rever!), mas sob um ângulo mais técnico.

Embora seja uma exposição de esculturas, também é uma divulgação de um curso técnico de Fundição Artística do Sesi... em São Paulo, cla-ro! (Fosse aqui na cidade, estaria me inscrevendo. Mas fosse aqui na cidade, como ainda não saberia? Não... não é aqui na cidade... é agora que eu choro?)





Havia uma turma de crianças sendo aguardada, visita orientada, mas estavam atrasadas. Sorte nossa, que tivemos a orientadora à nossa disposição, com a sala inteira ao nosso dispor! Nada mal, pude fotografar tudo.

Começamos com a lateral dos fundos da exposição, onde havia um passo a passo explicativo do processo de fundição artística, pelo método da cera perdida.













Feitas as explicações, hora de usufruir das esculturas propriamente ditas.
Uma seleção muito linda, tirei várias fotos, mas deixo aqui as minhas preferidas:



ISRAEL KISLANSKY, a única estátua da exposição em tamanho natural

ONÇA LUTANDO COM COBRA, uma peça pequena da coleção de onças do JOÃO TURIN




Mas não resisti à tentação... antes de ir embora, fui fazer cócegas no pé da grande estátua. (Não, ela não se mexeu...)







DOMINGO, 27 DE OUTUBRO DE 2013,
(UMA HORA E MEIA) 

  Exposições: Faces da Mente



Ando afogada em rotina, o cansaço de um fim de ano sem feriados está batendo forte. Mesmo assim, minha filha foi comigo para assistir FACES DA MENTE, uma exposição de trabalhos realizados por doentes em tratamento para distúrbios mentais, pelos psiquiatras ISAC GERMANO KARNIOL e PATRÍCIA S. LOPES KARNIOL. Acompanha a exposição, um livro (que comprei, claro).
Ainda não li o livro inteiro, mas como tem muitas fotos, já estou na metade. Estranhei, e sinto falta, de duas coisas: primeiro, que até agora não vi nenhuma referência à Nise da Silveira ou ao Museu do Inconsciente. Ao contrário, o livro se define como "Uma tentativa de aplicação das teorias do Neurocientista Antônio R. Damásio para a compreensão da produção artística em Psiquiatria e Psicologia".
Acontece que o trabalho que apresentaram, e pelo menos o primeiro caso que consta deste livro, é o mesmo trabalho que a Nise da Silveira fez, e ela é uma referência no assunto. Vou tentar descobrir o porque da ausência...
A segunda coisa que senti falta, foi a ausência - pelo menos até agora -, de qualquer referência à arteterapia. Tudo bem, ninguém é obrigado a usar o termo. Mas a técnica que utilizam é essa. Mais uma vez, vou esperar ler o livro (e também, quem é esse referido Damásio), para depois opinar.
A exposição era no Solar do Rosário, ocupava duas salas (uma galeria no prédio lateral, e uma das salas do prédio central) a informação é que hoje era o último dia.
Mas, ao contrário do Museu do Inconsciente, os trabalhos mais bonitos da exposição... a gente vai olhar... e são de artistas, não de "pacientes". Fiquei confusa... e me repetindo... vou ler o livro até o fim, para ver se encontro alguma explicação para isso.
É o caso, por exemplo, dos trabalhos de EGAR FRANCISCO, um pintor de carreira internacional que expôs no Faces da Mente, e consta do catálogo que é pintor de carreira internacional.
São trabalhos grandes, muito bonitos, e chamam a atenção.
EGAS FRANCISCO - Faces da Mente

EGAS FRANCISCO - Faces da Mente
Da mesma forma, LAURA NEHR, escultora pós graduada em Artes Visuais, apresentou terracotas muito bonitas, destaco:
LAURA NEHR - Faces da Mente
Assim, na minha humilde opinião, achei algo constrangedor a mistura de trabalhos de artistas profissionais, junto com o trabalho de pacientes. Os primeiros eram maiores, mais detalhados, visivelmente pensados. Os segundos, óbvio, eram "trabalhos de terapia", que por esta razão já são conduzidos como forma de expressão, ficaram pequenos, simplórios, sem destaque. Não queria pensar assim, mas não pude evitar uma sensação de ter sido enganada...
Afinal, FACES DA MENTE era uma exposição de trabalhos de arteterapia. Foi isso que me levou a sair de casa para ver a exposição, foi isso que interessou minha filha ao me convidar. Eu queria o trabalho (e as histórias) dos pacientes, nas paredes, como vi acontecer na exposição do Museu do Inconsciente. Quando cheguei lá, e tinha mais destaque a trabalhos de profissionais, do que dos pacientes, fiquei um tanto frustrada. Será que era para comprar o livro? (No livro, até onde vi, tem um pouco mais sobre os pacientes, tipo estudo de caso...). Zei láh...
Faces da Mente - trabalhos de pacientes

Faces da Mente - trabalhos de pacientes
DOMINGO, 27 DE OUTUBRO DE 2013,
(UMA HORA) 

  Exposições: Feirinha Hippie de Domingo



A maior galeria de arte de Curitiba, fica ao ar livre e só funciona aos domingos de manhã!




SEXTA FEIRA, 08 DE NOVEMBRO DE 2013,
(UMA HORA) 
 A cidade estava agitada com a Virada Cultural. Mas eu, em compensação, estava estupidamente cansada no fim de tarde, e previsão para acordar no sábado, de madrugada em pleno horário de verão, única forma de chegar a tempo na aula de pós graduação do dia seguinte. Mas não resisti a dar uma conferida básica no TIJUCÃO CULTURAL, evento concomitante divulgado principalmente pela NET.



O Edifício Tijucas, galeria de frente para a Boca Maldita, é um dos prédios tradicionais da cidade. Cheio de histórias, metade comercial e metade residencial, já foi o centro da alfaiataria da cidade, e agora - pasmem! -, tem sido a escolha de cada vez mais artistas locais, que ali instalam seus ateliers.

Este foi o sentido do TIJUCÃO CULTURAL, divulgar ao público os ateliers de (diversos) artistas e tendências, para o público da cidade. Começou com uma feira de trocas na Boca Maldita, ainda simples, mas a primeira - provavelmente - de muitas. Fui e gostei.














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